Jerusalém, 24 nov (EFE).- O ministro do Interior israelense, Eli Yishai, afirmou nesta quinta-feira que seu país deve retomar o controle do túmulo do patriarca bíblico José, no distrito cisjordaniano de Nablus, onde na quarta-feira à noite 1,5 mil devotos judeus se concentraram para orar.
'O túmulo pertence a nós, devemos recuperar nossa presença plena no túmulo de José. A atual situação é uma clara violação aos acordos de Oslo e devemos corrigi-la', manifestou Yishai no santuário, de acordo com a imprensa local.
Sua visita, assim como a de mais de 1 mil fiéis judeus, foi coordenada entre o Exército e a Polícia de Israel com as forças de segurança palestinas.
(...)
http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/israel-afirma-que-seu-pais-deve-retomar-controle-de-tumulo-em-nablus
[Túmulo do patriarca José sendo profanado pelos palestinos - outubro de 2000]
http://shalom-israel-shalom.blogspot.com/2008/02/israel-pede-restaurao-do-tmulo-de-jos.html
IV.A HISTÓRIA DE JOSÉ.
José sendo vendido pelos irmãos.
Foto: http://personagembiblico.blogspot.com/2011/06/jose-do-egito-trajetoria-de-um-sonhador.html
José, vice-Rei do Egito.
Foto:http://aprendei.blogspot.com/2010_06_01_archive.html
(Gênesis 37:1—50:26.)
Introdução.
— A relação de José com o povo hebreu difere das relações de Abraão, Isaque e Jacó. Estes foram antepassados de todo o povo da aliança; José só foi um dos doze filhos de Israel, através dos quais a nação embrionária se expandiu. Israel, e não José, seria o nome da futura nação. José não era o cabeça do povo da aliança, e Deus não lhe apareceu como apareceu aos patriarcas para renovar a aliança. Apesar disso ele e seus irmãos pertencem ao período patriarcal, e estão classificados entre os patriarcas (Atos 7:8, 9). A história de José é uma das mais comoventes e o seu personagem, um dos mais bem desenvolvidos de todo o Antigo Testamento. Ele reúne umas das melhores características dos antigos patriarcas: a força e a decisão de Abraão, a paciência e a bondade de Isaque, a terno afeto de Jacó e a fé de todos eles. Sua vida pode ser dividida em dois capítulos: 1) a juventude em Canaã e 2) a vida de adulto no Egito.
1.A Juventude em Canaã.
— Os incidentes desse período são moldados por dois fatos, a saber: a.O favoritismo do pai. — José era filho da velhice de Jacó, o primeiro nascido de Raquel, seu primeiro amor, considerada por ele sua verdadeira esposa. Um outro aspecto, sem dúvida relevante, é o amável caráter do próprio José. A predileção de Jacó demonstrou-se de várias formas; visivelmente na túnica colorida (ou de mangas largas) como as que os príncipes vestiam — um sinal, talvez, de que ele queria passar a ele o direito de primogenitura. O efeito colateral 5 disso logo surgiu nos ciúmes dos irmãos mais velhos. O fato disso não ter corrompido o caráter de José é prova da extraordinária força da sua natureza, pois o excesso de indulgência corrompe mais o caráter do que a falta de indulgência. Há que se duvidar que José teria alcançado a maturi- dade a que chegou se tivesse permanecido na atmosfera competitiva e enervante da tenda de seu pai. b. O ódio dos irmãos. —Esse ódio intensificou- se com os dois sonhos de José. No primeiro desses sonhos os feixes de seus irmãos curvavam - se perante o dele; no segundo, o sol, a lua e onze estrelas o reverenciavam — mais uma prova para eles de que José estava interessado no direito de primogenitura. A inveja ou o ciúme gera o ódio; o ódio é a origem do assassinato. Tal oportunidade surgiu quando Jacó enviou José de sua casa tribal, que ficava em Hebrom, até os irmãos que pastoreavam o rebanho nas mediações de Siquém. “Vem lá o tal sonhador! Vinde, pois, agora, matemo-lo... e vejamos em que lhe darão os sonhos.
”4 Com o propósito de ganhar tempo e resgatar José ao pai, Rúben propõe que o colo- quem numa cisterna. Mas na ausência de Rúben, por sugestão de Judá, José é vendido a uma caravana que estava a caminho do Egito. A túnica odiada, manchada com o sangue do filho, é usada para enganar o pai, fazendo-o crer que José servira de presa para animais selvagens. As cortinas assim se fecham, encobrindo uma cena de crime e tristeza em família. 2.A Vida Adulta no Egito.—a. A vida na escravidão. — Como escravo de Potifar, capitão da guarda do faraó, a capacidade e a fidelidade de José logo o levaram a ser mordomo da casa de seu senhor. Mas foi justamente sua virtude que ameaçou arruiná-lo. Acusado falsamente pela esposa de Potifar, José foi jogado na prisão. b.A vida na prisão. — José não era homem de sentar-se em desespero. Corajoso e prestativo mesmo atrás das grades da prisão, ele se levantou novamente ocupando um lugar de confiança. Por ter interpretado os sonhos de dois companheiros de cela, foi chamado para interpretar os sonhos do faraó. Isso acabou sendo um trampolim para quase obter o poder régio no reino mais opulento da terra. c.A vida na corte. — Sendo uma espécie de vice-rei do Egito, durante sete anos de fartura José armazenou grãos para os sete anos seguintes de fome, preditos nos sonhos do faraó. Os anos de fartura se passaram; os anos de fome vieram e com eles chegaram os irmãos de José em busca de cereais. A oportunidade agora era dele. José prendeu-os, acusando-os de espionagem. De- tendo Simeão como refém, libertou os outros, mas recusou-se a vê-los novamente, a menos que lhe trouxessem Benjamim.
O velho patriarca inicialmente recusou-se a separar-se de Benjamim, mas a fome é um mestre implacável, e, por fim, acabou consentindo quando Judá se ofereceu como garantia do rapaz. Ao visitarem o Egito pela segunda vez, José escondeu uma taça na bagagem de Benjamim e culpou os demais irmãos de roubo. Daí, quando a consciência deles foi despertada, e estavam prontos para relacionar aquele infortúnio ao crime que cometeram, quando, por fim, Judá se ofereceu nobremente como fiador no lugar de Benjamim, José se fez reconhecer e livremente perdoou-lhes pelo crime. Jacó foi levado para o Egito e o período se encerra com o povo da aliança habitando no Egito. Mas, apesar de José morrer e ser enterrado no Egito, suas palavras no leito de morte (Gênesis 50:24, 25) mostram a firmeza de sua fé nas promessas da aliança e no futuro do seu povo. O caráter de José é de uma integridade singular. Ele foi posto a toda prova possível: o favoritismo do pai, a inveja e total injustiça dos irmãos, as propostas indecorosas de uma mulher impura, a virtude suportando o castigo da maldade, a subida ascensão à honra e ao poder, a oportunidade de vingar-se de todo mal — foram estas as experiências cruciais de sua vida. Nenhum homem foi mais tentado, e nenhum outro foi tão vitorioso. Ele é o exemplo mais esplêndido de perdão humano na história; ao passo que nem o próprio Abraão teve uma fé triunfante de maneira tão uniforme. Por que então, Abraão, e não José, é honrado como o “pai da fé”? Obviamente porque ele foi o “Colombo da viagem da fé”. Abraão navegou por mares desconhecidos, rumo a uma terra desconhecida. José fez sua viagem à luz de tudo o que Abraão, Isaque e Jacó foram e fizeram.
http://pt.scribd.com/doc/8328049/OS-PATRIARCAS
"Agora, não se aflijam nem se recriminem por terem me vendido para cá, pois foi para salvar vidas que Deus me enviou adiante de vocês. Já houve dois anos de fome na terra, e nos próximos cinco anos não haverá cultivo nem colheita. Mas Deus me enviou à frente de vocês para lhes preservar um remanescente nesta terra e para salvar-lhes a vida com grande livramento. Assim, não foram vocês que me mandaram para cá, mas sim o próprio Deus. Ele me tornou ministro do faraó, e me fez administrador de todo o palácio e governador de todo o Egito." (Gn 45:5-8).
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
"Israel afirma que seu país deve retomar controle de túmulo em Nablus"
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