sexta-feira, 22 de outubro de 2010

BIOGRAFIA: MARIA APARECIDA DE ALMEIDA NOGUEIRA


COMO A FAMÍLIA É GRANDE E ANTIGA, MENCIONAREI O PARENTESCO: PRIMA DE TERCEIRO GRAU.

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TRAÇOS BIOGRÁFICOS DE CIDINHA NOGUEIRA, POR C. SÉRGIO 13-06-76.

Nasceu, viveu, e morreu sendo boa filha, irmã, excelente colega e difundidora de cultura; viveu e morreu, somente assim, voltada aos assuntos intelectuais e da família barbarense.

CIDINHA NOGUEIRA
Sua assinatura MARIA APARECIDA DE ALMEIDA NOGUEIRA, natural de Joanópolis, deste Estado, situada nas proximidades de Piracaia, Atibaia, etc. Nasceu aos dezenove dias do mês de abril de 1940.

Filha do sr. dr. Felício Fernandes Nogueira, farmaceutico e médico, e de da. Iracy de Almeida Nogueira, irmã da professora maria Benedita de Almeida Nogueira (MARIAZINHA) e do dr. João Batista Nogueira, advogado (falecido).
O seu progenitor para galhardão da família, dos joanopolenses, dos barbarenses, e de outros, é o DR. FELÍCIO, nosso amigo, que militou em território estadual na profissão de farmaceutico e, mais tarde, na de médico. Orador fluente pontificou na vida política de sua terra, na qual revelou-se prefeito, - vereador, chefe-político, por diversas vezes.

Aqui foi médico-clínico de diversas entidades, médico-chefe do CENTRO DE SAÚDE, e é "CIDADÃO BARBARENSE" pela vontade unânime dos srs. vereadores da ARENA e MDB.

A genitora Cidinha, além de possuir extraordinário pendor materno, descende da família ALMEIDA, sendo irmã do DR. ANTONIO FERREIRA DE ALMEIDA JÚNIOR ( http://www.sbhe.org.br/novo/congressos/cbhe2/pdfs/Tema4/0421.pdf ), para os íntimos o Almeidinha, catedrático e glorioso autor em medicina legal [Foi um dos fundadores da Universidade de São Paulo (USP), da Escola Paulista de Medicina e ideólogo da escola pública, natural de Joanópolis].

Em 1940, no início do segundo trimestre, eis que CIDINHA NOGUEIRA entrou para o palco da existência, geralmente belo! Divino!
Nos seus primeiros anos assimilou os costumes, a cultura, o amor da gente de sua pequenina e querida Joanópolis. Ali fez o primário. Ali se sentiu, embora de formação simples, personagem importante, desfrutando das atenções de todos.

"Lembro-me Cidinha, que quando lhe entreguei o diploma de conclusão do curso primário, fui obrigado a por na frente da nota 100, um "D L" , porque, embora tivesse outros alunos bons, você foi além superou a todos pela ORDEM, ASSEIO, MÉTODO, EXATIDÃO E PERFEIÇÂO em tudo que fazia. E para declamar? Você tinha harmonia na voz, magia nos gestos, delicadeza nas mãos e sempre a expressão fisionômica dando vida à poesia ou aos discursos que fazia em épocas festivas. Tudo isto era vida para mim por ver um Gênio-Mirim." (Prof. Urubatão Pitta).

Depois de alguns anos, ingressou no curso secundário, o chamado ginasial, no colégio Sant´Ana, da Capital do Estado, terminando a terceira série. Esse curso foi efetivamente concluido no Instituto de Educação "Com. Américo Wmílio Romi", desta localidade [Santa Bárbara d´Oeste SP].

Cursou o científico em Americana, vizinha (sic) localidade.
Assim como o primário, no secundário, no curso médio e universitário foi alvo de diversas homenagens e honrarias, pela sua dedicação e cultura.

"Cidinha, astro jovem de imensa esperança, inteligência fulgurante, coração compassivo, foi aluna de que muito se orgulha este INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DE AMERICANA. Elogiada por sua sabedoria pelos, sensibilizou os companheiros com sua nobreza, simplicidade e bondade. Na ciência se deleitou, na bondade se realizou, no amor a Deus, ao Brasil e ao homem, se completou serena e ativamente". (Padre João Baldan).

No afã de bem situar-se nas letras, nas comunicações, frequentou faculdades em Campinas, Americana, Piracicaba, não tendo, todavia, por motivos alheios à sua vontade, podido bacharelar-se em um ou outro curso.
Lecionou na ESCOLA TÉCNICA DE COMÉRCIO S. BÁRBARA e, em 1974, como professora mereceu "HOMENAGEM PÓSTUMA DE GRATIDÃO".

Em vida incentivou aos acadêmicos, emprestando-lhes o brilho de sua inteligência (aulas de inglês, de português, deespanhol, etc)
Nesta cidade, instituiu o CENTRO CULTURAL "RUY BARBOSA". Presidente do Centro e "ÁGUIA BRANCA" atuou em Ribeirão Preto, Jaú, Campos do Jordão, Piracicaba, Americana, limeira, Campinas, e em outras cidades.

Nesta missão apoiou e difundiu a idéia colaboracionista em pról da vida estudantil, eminentemente cultural, em torno de um ideal comum - a pátria!
A fundação do CENTRO CULTURAL "RUI BARBOSA - STA BÁRBARA" registra a amizade, cooperação, dos srs. prof. José D. Rodrigues, Dr. Ernesto de Cillo, profa. Elisabeth Steagall Pirtouscheg, Francisco Finamore, Dirceu Dias Carneiro, Márcio Rangel, Da. Flora Sans Romi, Sinésio de Lima Franco, Laércio Zancan, dr. Hélio Furlan, Dr. Francisco Finamore, Bráulio Pio, Ricardo Fracassi, Sebastião Martins, Antonio Furlan, profa. Purificadora Sanches Fonseca, Paulo Fonseca, da. Alba Sartori Holzhausen, dr. Alfredo Ribeiro Nogueira, Clodoaldo Fracassi, Francisco Pinhanelli Neto, Antonio de Oliveira Neto, José Balancin, João Franchi, prof. dr. José Dagnoni, prof. Nelson Sartori, dr. Simão Galdellman, Anásio Simões, José Maria Crivelari, Heli Alves, Isaias Hermínio Romano, e Benedito da Costa Machado (Didi). Também foram fundadors: Plínio Salgado, René Pena Chaves, Leovegildo Pereira Ramos, Antonio Sílvio Cunha Bueno, Antonio Henrique Cunha Bueno, Hilário Torloni, dr. Cyro Albuquerque, Laudo Natél [Governador de SP 1966-1971/75], dr. Toledo Pizza, dra. Terezinha Mansur, dr. José Fonseca Fernandes.

Na qualidade de presidente mais atuante da rede, palestrante ilustre, foi dignificada com o prêmio "Bolsa de Estudos", em nível de exterior, ofertada pela organização estadual dos centros.
Cidinha coordenou a Campanha Cultural Acisbiana (Associação Comercial e Industrial). Emprestou pois singular auxílio à fundação da Biblioteca Municipal.

BIBLIOTECA PÚBLICA
"Em primeiro lugar, procurou desenvolver campanha em favor da constituição de acêrvo (livros) para instalação em definitivo da biblioteca pública de Santa Bárbara d´Oeste. A Associação conseguiu ricas obras e cerca de 1500 exemplares. Além dos srs. diretores que se interessaram bastante pela criação da sala de cultura, esteve coordenando o movimento a srta. Maria Aparecida Nogueira. Consolidando o conceito do órgão social, a iniciativa mereceu total ajuda da população local, de autoridades e editoras." (Do Jornal ACISB - ASSOCIAÇÂO COMERCIAL E INDUSTRIAL conferiu-lhe o troféu "HONRA AO MÉRITO".

Nos movimentos barbarenses, graças ao seu temperamento, es, espírito extovertido, sagrou-se MISS ELEGANTE, e vencedora de concurso carnavalesco (versão fantasia).
Em sua atuação jornalística, ganhou militância nos movimentos políticos, culturais, benemerentes.
O Jornal d´Oeste, desta cidade, contou c/ sua vocação, dedicação, e invulgar inteligência, e os resultados foram altamente positivos ao quadro político, ao centro cultural, e ás entidades (SOS., Apae, Casa da Criança, etc.).

Em uma FACISB (Feira Agro-Comercial e Industrial de Sta Bárbara), graciosa recepcionsita, é verdade que exercitou uma função muito relevante, caracterizando-se embaixatriz da gente e coisas barbarenses.
Na FIDAM - Feira Industrial de Americana Encarregou-se da exposição de riquíssimas peças do Artesanato Pérola (entidada barbarense).
Utilizando-se da vida, da beleza que ela nos proporciona, durante longos anos premiou a região com artigos, crônicas, poesias, etc. A sua presença se fez sentir principalmente pelos Jornal d´Oeste, Diário de Piracicaba , Folha de Americana, Jornal "O Liberal", Jornal de Piracicaba, Folha de Americana, Jornal "O Liberal", Jornal de Piracicaba, contando para tal com o estímulo dos srs. José Tedesco, Sérgio Leopoldino Alves, dr. Dráusio Paiva Lopes, Francisco Pinhanelli Neto, dr. Jomar Antonio Camarinha, dr. João Guilherme Sabino Ometto, Scarpelin, Achiavon, Louzada, dentre tantos outros.

A grande realização de sua vida realmente foi o exercício do jornalismo. A glória, o prêmio de três meses de estudos no exterior, honra essa chancelada pelo sr. presidente da COTESP - Cia. de Telecomunicações do Estado de São Paulo, que a tornaria assim uma profissional de status internacional.

Enquanto se destacava no jornalismo, se lhe era reconhecido o mérito pela COTESP., na pesagem entre o vulto cultural e o ser mortal, prevalece este. Desta forma, no dia 19-7-74, tragicamente desapareceu Cidinha Nogueira. [atropelada na Rua Augusta, em São Paulo. Estava preparando-se para viajar ao exterior no benefíco de bolsa de estudo por mérito].

Porém, fica presente o seu espírito de lutas, o seu caráter difundidor de culturas, a sua afeição aos semelhantes e o seu amor a DEUS. Um exemplo vivo, uma personagem muito humana e dona de uma bondade imensa, digno pois o seu exemplo de ser cultuado por toda a gente barbarense. Seu nome poderá ser alvo de registro no frontispício de um prédio de cultura nesta cidade.
Do trágico passamento, resta-nos a certeza de que a vida cultural de CIDINHA NOGUEIRA não cessou, pelo contrário, será vivida e exercitada por todos que participam da sociedade barbarense.



Um comentário:

  1. Senhor Émer Nogueira:

    Não nos conhecemos. Não sei se somos parentes. Aviso-lhe, porém, que não autorizo a publicação de matérias envolvendo o meu nome ou de meus familiares diretos: avós paternos Felício e Iracy, tias Maria e Cidinha e meu pai João.

    Caso não sejam imediatamente retiradas de seu blog, eu tomarei as medidas judiciais cabíveis, sejam criminais, sejam por reparação de danos morais.

    Carlos Barros Nogueira

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