Mortos passam de 300 - 135 só na Ucrânia, o país mais afetado
06 de fevereiro de 2012 | 21h 06
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O pânico que toma conta da Europa permite avaliar a trajetória das sociedades desde o século passado. Primeira lição: as sociedades modernas estão mais bem organizadas, elas se responsabilizam por cada cidadão, mas ao mesmo tempo, e contraditoriamente, são mais frágeis. Ontem, os humanos tinham seu destino nas mãos. Faziam provisões de lenha para o inverno. E se auxiliavam mutuamente. Hoje, cada indivíduo está muito mais só do que ontem, e no entanto, mais dependente dos outros, da sociedade.
Exemplo: quando os caminhos estão bloqueados por causa do gelo, um vilarejo inteiro fica à beira de um ataque de nervos. No passado, esse mesmo vilarejo era autossuficiente.
O frio tem um outro mérito. Ele nos revela outra coisa. O que ele nos ensina? Que em Paris, Sófia, Varsóvia, há seres humanos que morrem quando o termômetro cai abaixo de zero, porque eles não têm uma casa.
Em tempos normais, quando faz calor, esses milhões de mendigos, sem-teto, estendem a mão para os transeuntes para ter o direito de não morrer. Mas quando o gelo está presente, eles morrem. Essa é a pedagogia do gelo, da neve: ela ensina aos dirigentes que num país tão rico como a França, pelo menos 3 milhões de pessoas não têm onde se alojar.
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,europa-frio-e-300-mortos,832251,0.htm
VER:
http://profemernogueira.blogspot.com/2012/02/joao-andante-brazil-x-imperador-akihito.html
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
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